Não quero nunca mais o escracho,
o escarro, o vomitar de palavras.
Não quero nunca mais amores ausentes,
prazeres distantes de prazer.
Nunca mais o pus de feridas latentes,
nunca mais o destino mal traçados
pelas linhas tortas da minha mão,
nunca mais a falta de brilho no olhar.
Quero apenas a paz
lançada nas águas mornas,
quero a luz da alvorada
da luz prateada que nos envolve.
Quero o sorriso de esperança
da criança que brinca superando os obstáculos,
quero amor puro e sincero,
quero o prazer de sonhar acordado,
quero o presente do perdão.
Lumar (09/02/10)