segunda-feira, 4 de agosto de 2014
A gosto.
meus dedos brincam nos teus riscos tribais.
Meu corpo dança a música da alma,
meus olhos brilham na luz do teu olhar.
Noite de magia, de tesão e certezas.
Certeza de que nada é tão vago,
de que nada é eterno, de que nada é fugaz.
Desejos em gotas, em passes, em tragos.
Desejos expostos, entregues, em toque...
Desejo de quero mais.
Lumar(04/08/14)
sexta-feira, 1 de agosto de 2014
Escuro em mim
surpreendo-me com a luz dos teus olhos.
O calor das tuas mãos acalmando meu corpo,
o calor das tuas palavras embalando minha alma.
Quando abro os meus braços em torno de ti,
sinto meu mundo maior e bem mais feliz.
Um abraço cheio de ternura e carinho,
um amasso de tesão e prazer.
Lumar
Labirinto
miro e não acerto,
e sigo sem disparar.
Perdi o rumo da prosa,
que entre vírgulas, parágrafos,
estrofes, caiu no porão.
Porão da padronização.
Padronização de sentimentos,
de costumes, comportamentos,
formas de vivenciar.
Padronização de seres,
de estares, tudo ficando vulgar.
Perdi o passo pro outro lado.
Perdi o fato de não ficar.
Perdi meu laço no seu abraço.
Perdi-me, quero me achar.
Lumar (31/07/14)
domingo, 5 de maio de 2013
20 minutos até o final.
sexta-feira, 3 de maio de 2013
Eu queria ser Antonia Melo
Ter sonhos de liberdades
com o Xingu ao fundo
e com a paz de quem só faz o bem.
Eu queria ser Antonia Melo
com sua coragem infinita
e não ter medo da cara feia
dos homens maus que constroem o monstro
com sua pegada forte
e poder lutar ao lado dos parente do Tapajós
onde nós nascemos na areia.
Marquinho Mota
quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013
terça-feira, 5 de fevereiro de 2013
Simplesmente
quarta-feira, 19 de dezembro de 2012
Penumbra
quinta-feira, 30 de agosto de 2012
quarta-feira, 15 de agosto de 2012
Falsa bailarina
no som da vitrola do cabaré.
Perdeu-se na mágica barata,
na hipnose do atirador de facas,
na contradança da bailarina do tal café.
Perdeu-se nas cores da tela de Picasso,
nas palavras de Amado,
nas músicas de Tom Zé.
Perdeu-se na embriaguez da madrugada,
entre a fumaça que da boca escapa,
entre todos os seus amores vãos.
Perdeu-se assim, no vai da valsa,
na noite escura de lua nua,
naquela saudade de não viver.
Lumar ( 14/08/12)
sábado, 2 de junho de 2012
Amanhecer
Marquinho Mota e Lumar.
perceber qualquer coisa.
Agora é muito tarde!
Tarde demais porque no mais,
o cedo não cede as pressões
que o tempo impõe sobre os viventes.
Não cede as pressões de nós... sobreviventes.
E sobre viventes e morrentes, te digo:
Que agora é muito tarde
para tentar perceber qualquer coisa.
Marquinho Mota
Empreste
Empreste um pouco de sabedoria de uma criança etíope.
Peça licença, e pegue uma porção de solidariedade das mãos de um indígena,
junte aquele bocado de sensibilidade que
recebestes de uma das "mães da Plaza de Maio".
Misture o amor que brota espontaneamente do sorriso de um griô.
Deixe a porção apurar por um breve pedaço de tempo...
E depois, devolva tudo em dobro para o planeta.
A existência agradece!
Marquinho Mota
Grande rio grande
no momento solene de engolir a Tapajós.
Os barcos no mesmo nível dos carros,
o passar devagar das rabetas,
linha tênue do transbordar,
na mesma linha do transpor,
de se impor no terreno alheio....
E esse rio sem rumo,
e nós no rumo, sem remo.
Poder das águas, lavando as ruas,
lambendo os pés, levando as tralhas.
Rio que revela o brilho da lua,
das estranhas luas de Lucia Flor de Lis.
Lumar e Marquinho
quinta-feira, 3 de maio de 2012
Gatilho
quinta-feira, 12 de abril de 2012
saboreando o gosto do último beijo,
mergulhada no imaginário do amor maior.
De repente, o vácuo, o tombo, o escuro.
De repente....
Flechas cortando o espaço,
raios sem trovão,
choque sem eletricidade,
uivos sem lobos,
medo, espanto, confusão.
O corpo inerte por segundos,
cheiro de morte se avizinha,
frio enrijecendo os músculos.
A água lavando o pranto,
solidão estreitando,
pedaços de vida em preto e branco.
Mais um passo adiante, mais um suspiro,talvez.
No meio de tudo, ainda resta uma luz ínfima.
Em meio ao caos, uma flor desponta.
Sim, ainda há vida.
O viver é latente,
esperar é possível,
sonhar é fundamental.
Estar atenta aos sinais, sempre.
A morte, única certeza e ponto final.
Lumar (11/04/12)
quinta-feira, 15 de março de 2012
Metade de um bolero
diz o bolero que toca
no boteco a beira mar.
Na mesa, o copo pela metade....
metade de cerveja, metade de angústia,
metade de buscas, metade de estar.
E me pergunto: que quero eu de mim?
Desfilo no ar minhas loucuras,
minhas atitudes nefastas,
minhas impressões imediatas
do complicado mosaico do viver.
A vida sendo embalada por boleros....
A boca costurada por arames de medo,
os olhos encharcados de lágrimas vermelhas,
as mãos pousadas, os braços cruzados
atitude de resistência a razão.
E tudo que quero é me permitir a liberdade...
Soltar no ar a música suave do vento,
do mar batendo nas pedras, do canto do sabiá.
Soltar gargalhadas de contentamento,
gesticular a dança do tempo,
sorrir com o olhar.
"Que queres tu de mim?"
Não me interessa mais...
Segue teu caminho, me deixa seguir em paz.
Jaz.
Lumar (15/03/12)
segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012
Socorro
Como lhe chuparia se minha boca fosse suficiente.
Como eu queria Socorro me dando socorro e chupando meu pau.
Como queria Socorro virando bicho comigo.
Como seria diferente, se Socorro não fosse crente.
Marquinho Mota
domingo, 12 de fevereiro de 2012
Língua insana
em teu pomo de Adão,
na linha da vida,
te fazendo morrer de tesão.
Minha língua feito pluma,
pousando em teu corpo,
voando por todos os ângulos,
te fazendo servo do meu voar.
Minha língua feito arma,
cheia de munição e idéias,
ferindo, limpando, sorvendo,
fazendo do nosso momento,
flashes, espaço de instante e tempo.
Minha língua feito seta,
tesa, incerta,
cessa na tua língua,
baila na tua boca,
cai em profusão.
Lumar (12/02/12)
quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012
Minha Lua Negra
Seio, pescoço, barriga, pernas...
Percorrendo cada centímetro de tua pele
para saciar minha fome de ti.
Minha língua dentro de ti, sugando teu gosto
te fazendo uivar, minha negra loba no cio.
Meu pau dentro de ti
em um vai e vem frenético
te inundando com meu prazer.
tua boca em mim.
Língua, saliva, boca e...
meu orgasmo em ti.
teu amor na minha vida.
Teu sexo junto ao meu..
Fazendo o que fazemos de melhor.
Minha Eros.
Marquinho Mota
segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012
Tô tendo papos sem pé nem cabeça,
esperando que um milagre aconteça e
faça o mundo voltar ao normal.
Ou será que perdemos o eixo depois do tsunami?
Será que vendemos tudo agora e mudamos para Miami?
Será que vamos beber cachaça da bica na boca da cabaça?
o que quer que seja faça agora,
e nunca se cale para sempre.
Agora e nunca tenha pensamentos doentes.
Siga sempre em frente,
e quando der um passo atras,
que seja para tomar impulso.
Sinta seu pulso.
Faça seu pouso.
curta o repouso,
mas volte sempre por aqui.
Sinto que falta algo nesta taberna,
e não é cachaça da bica.
Marquinho Mota
quarta-feira, 25 de janeiro de 2012
Movimento
haste, punho,ponte.
Move, um passo adiante.
Vento que bate na janela,
move o segundo ponto.
Chuva que lava a terra,
move a semente, surge o broto.
Em movimento o tempo,
tudo vai ao longe...
Em tempo, move, move,
move o moinho, sopro.
Tempo que corre, moço.
Tempo que escorre, sofro.
Move o tempo, passo rente,
mente, move, mente.
Lumar (23/01/12)
terça-feira, 24 de janeiro de 2012
Altervendaval
folhas voando,
sonhos confusos,
barulho ensurdecedor.
Chuva lavando as ruas,
arrastando areia, pedra,
pau, pensamentos,
lavando a alma,
renovando sentimentos.
Vento de chuva na madrugada,
encharcando o passo,
atolando medos,
revivendo a luz do ser.
Lumar
quarta-feira, 28 de dezembro de 2011
sábado, 24 de dezembro de 2011
Habita-te
Na minha casa todos soam....
Música, vibração, pensamentos.
Na minha casa,
voce sua e eu.... seu.
Na minha casa
o iluminar independe de luz,
independe de ter o sol.
Na minha casa , tudo passa.
Passa o tempo, passa o abismo do ruir.
Passarinhão por baixo,
mergulhão no amanhecer.
Minha casa, portal.
Minha casa, abrigo de sonhos.
Pousada poética de seres de luz.
Lumar(22/12/11)
Ma non troppo
Espero mais do que ganho, tenho menos que quero.
Sei muito pouco sobre tudo.
Rio quando é pra chorar, choro na hora de gargalhar.
Vivo em simbiose com meus encantamentos e medos.
O sol demora a iluminar meu horizonte e
a lua deixa a minha noite enigmática e surreal..
Dia que não chega, noite que não vai...
Lumar ( 16/12/11)
terça-feira, 29 de novembro de 2011
Umbigo
Hoje estive entre o fogo e o gelo,
entre céu e o mar,
entre o inferno e o paraíso.
Hoje experimentei o sabor do dissabor,
o sabor da amizade,
o sabor do amor maior.
Hoje celebrei a vida em toda sua plenitude.
Percorri todas as minhas possibilidades,
penetrei todos os meus buracos negros.
Relutei ao emergir,
Ar rarefeito, confusão, medo.
Quando se nasce, não se consegue respirar.
Hoje acordei do sonho,
despertei do tombo,
respirei a vida,
respirei o sol,
respirei tu, meu mar.
Lumar
segunda-feira, 28 de novembro de 2011
O Todo
Um pedaço de mim pede por ti. Outro assalta.
umm pedaço de mim se esconde. Outro ressalta
um pedaço de mim sou eu. Outro é nada.
um pedaço de mi vai a ti. Outro se afasta.
Um pedaço de mim é você. Outro também.
Marquinho Mota
sexta-feira, 25 de novembro de 2011
Destoada
É triste quando os desencontros são maiores que o esperar.
É triste quando o coração bate em disparada e a razão o faz ocultar.
É triste quando não se tem mais tesão.
Triste se faz o momento.
Triste se faz o existir.
Amor, paixão, sentimentos opostos do não querer sentir.
Triste é o fim.
O fim do tormento de ir.
Lumar
quinta-feira, 3 de novembro de 2011
Com os olhos, também falo.
Falo aos quatro ventos, falo com as mãos,
falo na dança do tempo,
no contratempo de falar.
Falo no hiato do pensamento,
falo no silêncio do ato falho.
Só me calo quando dá calo na língua ou
quando minha boca no seu falo está.
Lumar (02/11/11)
Teu olhar me transformou em cacos caóticos.
Pedaços vários. Amores vários.
Cada parte do teu corpo é um tudo para mim.
Cada pedaço meu é algo meu que falta em ti.
Cada pedaço teu me faz falta.
Cada pedaço teu me assalta.
Cada pedaço teu é o todo que me completa.
Desperta.... Me dá um sopapinho.... Me desperta....
Tenho fé... Tenho fé que anda.
Marquinho Mota
terça-feira, 1 de novembro de 2011
Por do mar
a casa caiada de branco
contrastando com o lilás,
amarelo,verde, das flores do jardim.
O vermelho do sol se pondo
reflete a luz nos teus olhos
escancarados para a vida.
Nossos dedos entrelaçados,
nossos corpos estáticos,
nossas bocas seladas,
só energia, harmonia, amor,
paz, sendo emanados de nosso ser.
Eternizamos o momento do nosso canto,
do nosso encontro,
do nosso êxtase,
perdidos no anoitecer do mar.
Lumar(01/11/11)
quarta-feira, 19 de outubro de 2011
Lascivo
Pulsando, indo, vindo
Te possuindo, gozando
e te enchendo do meu prazer.
Quero ter teu gozo em minha boca,
Úmido, quente, latente,
Uivando como uma loba no cio.
Quero meu pau dentro de ti,
Boca, xota, bunda;
Indo, vindo,
Até o fim.
Quero sentir o pulsar do teu grelo,
Na minha língua, boca, saliva
Indo e vindo, até o fim.
Marquinho Mota
sexta-feira, 30 de setembro de 2011
Ops
tropeço em minhas memórias e,
caio, sem jeito, na saudade...
(Lumar)
segunda-feira, 19 de setembro de 2011
....
Eu na Luta, você na poesia,
Eu na rua, você na avenida.
Eu em Praga, você em Brega
Eu aqui e você.... quem sabe?
Eu ....
Quero estar contigo.
Marquinho Mota
quarta-feira, 14 de setembro de 2011
Meu coração é seu
Teu coração alimenta minha alma,
o pulsar do teu coração alimenta minha vida
faz meu sangue correr mais rápido em minhas veias e
consubstancia-se no vinho
que embriaga meu ser com teu amor
Teu coração quente,aquece o frio de minha cama.
é o motor que me faz caminhar em direção de teus beijos molhados e de tua existência minha
Teu coração me move todos os dias quando acordo
me faz ter vontade de ser bom, pra te fazer feliz
Teu coração. Meu Coração.
Nós dois
terça-feira, 13 de setembro de 2011
Down
De dois pés
Pois é, aí ela vem e entra de dois pés.
Fui a nocaute mais uma vez...
Não adianta reclamar e nem chorar pelo fato inesperado.
Só resta a aceitação, e ter coragem e vontade de seguir em frente.
Mesmo que esteja em mil pedaços,
sem a certeza de que vai ter como colar novamente.
Sinto que minha estrada entortou de novo.
Sem avisos, sem placas de advertencia, sem sinalização,
sem folheto explicativo e sem sinal de antídoto.
Então, só me resta hoje, pedir colo....
Para me sentir protegida por segundos.
Para que possa gargalhar do acontecido,
levantar sem lágrimas nos olhos e....
seguir em frente sem medo de ser feliz.
Lumar (12/09/11)
Partindo ao meio
NÃO FAÇA ALARDE, ESPERE
VOLTAREI A MEIA NOITE,
POR FAVOR ME AGUARDE
VOLTAREI ANTES DO SOL NASCER;
REGADO DE VINHO E ESPERANÇATRAZENDO A DANÇA
QUE NERUDA ESCEREVEU E EU TE DEI
"... Não te amo como se fosse a rosa de sal, topázio
ou flechas de cravos que propagam o fogo:
Te amo como se amam certas coisas obscuras,
Secretamente, entre a sombra e a alma..."
"SE EU PARTIR AO MEIO, O DIA,
FIQUE COM A METADE DE BAIXO
ONDE TEM O FRESCOR DA MANHÃ
DO FIM DA TARDE;
BEM PERTO DO ANOITECER.
NÃO ME ESPERE VOLTAR,
AMANHÃ O SOL NÃO VAI NASCER MAIS
Marquinho Mota
sexta-feira, 9 de setembro de 2011
tuas palavras insanas
ditas em línguas mortas.
Teu tiro a queima roupa
me deixou despido de mim.
Pobre cupido
sem preceitoe e sem os pós conceitos....
Meu coração em coma
expõe suas chagas abertas e mais nada.
O que senti por você virou pó,
pó este que cheirei, como cheirei todas as flores
que plantastes pra mim.
Você e Noel Rosa.
Ainda hoje sinto o teu aroma a me assombrar.
Marquinho Mota
Berna
Vida
entre dois destinos,
entre paralelos distintos.
Faço rasgos na memória
para entrelaçar sentimentos.
Faço rasgos no tempo
para estreitar momentos.
Navego ao por do sol
para inspirar sonhos,
entre o azul do teu infinito,
entre a margem do teu olhar.
Rasgo o mundo,
risco o vento,
transbordo em tempo
a tempo de te encontrar.
Lumar(26/08/11)
quinta-feira, 8 de setembro de 2011
Lasciva
Para saciar minha sede e fome de ti
percorro com minha língua teu corpo inteiro,
despertando teus sentidos e segredos.
Em busca da tua boca a minha se entrega toda
e entre roçar de línguas, viagens ao céu.
Teu corpo meu coberto e no
bailar de mãos, pernas, lençóis... sons diversos...
até que explodes em mim.
Sinto escorrer em minhas entranhas
teu calor, teu viço, teu gozo....
e revivo em meu último suspiro
o prazer de viver teu tudo em mim.
Lumar (02/09/11)
terça-feira, 19 de julho de 2011
Enigma
Sinto um aperto no peito,
um explodir de repente.
Não é dor, não é solidão,
é um vazio cheio.
Cheio de probabilidades,
de inquietude,de imperfeição,
cheio de medo, angústia,
ansiedade, loucura, tesão.
Não é dor... nem solidão.
É como tempestade.
Lavando a alma, levando mágoas,
fazendo nascer a luz da razão.
Lumar (18/07/11)
sexta-feira, 15 de julho de 2011
A espera
embalados pelos sons da esperança.
Sonhos continuados, recorrentes,
realistas, tomando o espaço da solidão.
Sonhos com olhos abertos,
no banco de ônibus, no trabalho,
olhando o desabrochar da orquidea no jardim.
Sonhos que fazem o dia mais curto
e a noite iluminada.
Sonhos que perfumam a alma,
sonhos a espera de ti.
Lumar
Invasão
entrei na sua vida sem pedir licença.
Mas, como seria se tivesse pedido????
Não sei... talvez não tivesse encontrado a porta aberta.
Hoje, simplesmente, estou aqui.
Sentindo seu cheiro no meu travesseiro,
recordando os luares de nossas noites de loucura,
colando nossas imagens em um papel do tempo.
Só quero dizer: obrigada!
Minha vida ficou mais colorida
por ter voce na minha estrada.
Lumar
quinta-feira, 14 de julho de 2011
Mosaico
o risco de tua história,
o cheiro do teu sorriso,
o sabor do teu olhar.
Ainda resta o risco da tua essencia,
o embolar do vento nos vãos dos nossos corpos,
o som do silencio depois do bem estar.
Quero dizer que em mim,
ainda resta o mosaico de emoções vividas.
Ainda resta o gosto de amor no respirar.
Lumar
quarta-feira, 6 de julho de 2011
Espiral do tempo
De repente minha insegurança,
me faz dançar em cima da mesa de jantar.
De repente minha insanidade,
me faz dobrar a esquina sem olhar o carro a passar.
De repente meu querer louco,
torna-se o leme da minha vida.
De repente me vejo num turbilhão,
envolvida pelos finos fios do medo.
De repente não sou mais eu,
somos nós dois no espiral do tempo.
De repente, assim se fez.
Lumar(05/07/11)