A ferida sangra,
excretando medo,
rancor, solidão.
Sangue vivo que se esvai pelo ralo.
E lava a alma,
e leva a calma,
a palavra que não cala.
A ferida continua exposta,
fazendo com que a dor
imprima sua face,
fazendo com que os sonhos
se percam na viagem,
fazendo com que o corpo,
já tão fraco,
se curve perante a não vida.
Lumar(26/08/09)
quarta-feira, 26 de agosto de 2009
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