Arrasto - me pelas ruas, pelos bares, pelos becos.
A costa curvada pela bagagem
das culpas, dos sonhos perdidos,
da solidão, de medos.
Tropeço na angústia, na ansiedade,
na ausência de sorriso,
na falta de união.
Passos tropêgos, olhar vago,
visão turva de suor e lágrima.
Minha única companhia,
a morte.
Rondando - me faceira,
com seu cheiro inconfundível.
Sinto medo e fascínio,
repulsa e afeto,
abandono...
Anoiteço em mim.
Lumar(11/12/09)
segunda-feira, 14 de dezembro de 2009
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