quarta-feira, 9 de junho de 2010

Morfina

Não gosto de sentir dor pequena,
preciso virar do avesso, escarnar,
deixar os nervos à mostra.

Dor tem que ser GRANDE.

Para esgotar o ruim,
esvaziar a alma, fechar ciclos,
zerar tudo e recomeçar.

Gosto de saborear...

Sabor de terra,
sabor de chuva,
sabor de amor.

Sabor de lágrima,
de adeus, de dor,
sabor de vida!


Lumar (09/06/10)

Um comentário:

Ouriço Amazônia disse...

Eu faço. É demais este poema Lumar! Demais, demais... amei maei... ainda mais pq dor... ahahah... a gente adora, não é mesmo?!