A língua de fogo lambeu o chão que pisei.
Fez carícias na mãe terra, e
subiu aos céus em labaredas sádicas.
Corrompeu estruturas,
desestruturou sentimentos,
rompeu convenções,
emanou o medo.
Avassaladoramente insinuante,
como amante sem pudor,
despiu alma e momentos,
e transformou em recomeço
a vida que havia ali.
Lumar ( 05/11/10)
quarta-feira, 10 de novembro de 2010
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