Pode despejar em mim
teus medos, frustrações, agonias,
teus fantasmas, insatisfações, rebeldias.
Deixo que me faças de cavalo, muleta,
estepe, tábua de salvação.
Depois vomito, escarro, escarno,
rasgo a ferida para derramar o pus.
Exponho – me entre canibais..
Só assim me deixo livre,
para ser quem sou,
para ser mulher liberta, e
largar ao vento o fundamento de amar.
Lumar(23/03/11)
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