O medo trava,
enclausura, retrai, mata.
O medo entorpece,
tira fome,
enrosca insone e entristece.
O medo tira o prazer,
de sentir, de ser, de se envolver.
O medo é a sombra,
é a linha tênue entre a sanidade e a loucura.
O medo é o impulso,
é o repuxo, o encolhimento.
O medo faz calar,
faz não querer, faz se perder.
O medo faz refém.
O medo de ser ninguém.
Lumar(27/12/08)
segunda-feira, 29 de dezembro de 2008
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