O que sou, o que serei?
Hoje, indiscutivelmente, não sei.
Estou onde estou, vivo tudo nesse momento,
Mas não faço parte disso.
Sou apêndice, sou aparte, entre vírgulas.
Realidade paralela.
Sou uma ilha em que posso ser o que não sou,
Sentir o que não sinto,
Dizer o que não vivo,
Ouvir o crivo do meu crivo.
E que dizer de tudo?
Não sou eu, não sou o que sinto, não vejo o que vejo,
E não vivo absolutamente nada.
Lumar(30/11/08)
terça-feira, 2 de dezembro de 2008
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