Silêncio!
A cidade dorme.
Pés descalços caminham
na madrugada nua.
Olhos espreitam pelas frestas,
seus sonhos, seus medos,
sua esperança.
A cidade sonolenta
embala os corpos
enganados pelo tempo.
Silêncio!
Não desperte os tentáculos
que esmagam a alma.
Deixe que o ser flutue
na fina teia do próximo pulso.
Lumar(16/11/09)
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