As tintas do arco-íris morreram sobre minha mesa
e assim de repente meu mundo ficou preto e branco, cinza, fumaça...
Desde então, é assim que te trago, te fumo, te cheiro
e me estrago em uma película de Feline,
na pelica da luva que Lúcia usa
quando uiva para a lua.
E em sua vassoura
faz versos sobre o reverso do avesso;
Faz com que o fumo cheire
e a pele ligue a chuva ao chão.
Restam poucas cores na minha aquarela,
restam poucas nuvens com forma de flores.
Poucas fitas para assistir,
mas ainda me resta esperar você.
Chove chuva, chove.
Marquinho Mota
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