Imagens distorcidas
enchem meu campo de visão.
Meus olhos estão turvos
pelas lágrimas, pelas máscaras,
pela cegueira da ilusão.
Me perco diante de tudo.
Vivo como se não fosse morrer,
esqueço que a vida corre na velocidade da luz.
Os fantasmas rondam meus passos,
perco o equilíbrio, os sentidos,
bebo do fel da incerteza,
como a parte podre do teu pão.
Tateio em vão pela porta e
encontro as janelas do porão fechadas.
Preciso de luz,
preciso de ar,
preciso sentir,
preciso estar vivo para sentir.
Preciso de ti.
Lumar (10/04/10)
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