quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

Devassa

Vem, não diga nada.
Rasgue minha roupa,
beije meu seio,
aperte-me contra a parede

possua meu corpo inteiro.


Fale palavras sujas,

me chama de tua, me usa ,
arraste-me pelo chão,
me lambe, me morde,

mate-me de tesão.


Sou tua escrava
sem pudor, sem medidas,

me lambuza com teu leite,

sou tua puta, à moda antiga.


E eu te devolvo tonto,

entregue, torpe,

morto de tanto prazer.

Lumar (09/12/10)

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