sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

Partida

Nesta tarde sombria de chuva parca,

embriago-me da tua essência .

Perpetuo teu olhar,

tuas palavras, teu meio sorriso,

teu medo de se revelar.

Perpetuo para que não te deixes morrer.

Espero que te salves, que te gostes,

Que renasça pela luz da lua amazônica.

Espero que te faças pelo poder do chá,

que recomeces pelo prazer de perpetuar.

Imploro, não te vás.

Lumar (20/01/11)

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