Ontem te vi refletido na vidraça,
estranho sentimento de ausência.
Sorrias, embora teu semblante fosse triste,
tão distante quanto a lua que vadia no céu,
tão efêmero, inacessível, improvável.
Tua imagem fantasmagórica
me deu arrepios.
Não quero lembranças mórbidas,
nem quero sentimentos dúbios.
Não quero presente passado,
nem amores escusos.
Fechei os olhos para deixar de te ver,
tirei tua imagem refletida na janela,
apaguei tuas mensagens,
e decidi:
Se não for para ter inteiro,
não quero a metade do teu pão.
Lumar(03/08/10)
quarta-feira, 4 de agosto de 2010
Terceiro elemento
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