Serpenteando o azul do céu,
o papagaio vai subindo, dançando,
ao sabor do vento, rumo ao infinito
usufruindo de sua liberdade.
Ligado à terra pela mão de um menino.
Mãos que prendem e soltam,
em movimentos sincronizados
de precisão e prazer.
Na cabeça sonhos, desejos,
vontade de voar junto,
certeza de ser livre
no mundo do imaginário.
Os olhos perdidos no horizonte,
procurando laços, desfazendo rastros,
escancarando sorrisos, “shinou”,
a vitória do menino ao pôr do sol.
Lumar (30/08/10)
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