Absinto-me de ti enquanto minha luz ainda é clara,
minha cara senhorita.
Abstenho-me de ti agora,
porque entre todos os meus vícios
você é minha cachaça,
minha drogra preferida.
Absolvo-te por ter cometido o pecado
de me pertencer em uma vida passada.
Absorvo teu último suspiro
para declarar de vez minha total possessão
do teu corpo e de tua alma.
Abro mão do teu cálice,
porque de dentro de ti
só me interessa o teu sumo,
mesmo que não venha nenhum Sumo Sarcedote
me embriagar com o teu vinho
e tentar explicar o porque desta missa.
Enquanto isso do lado de fora
um cachorro tenta atravessar a rua.
Iamã Seiva e Marquinho Mota
terça-feira, 4 de janeiro de 2011
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