Para Marquinho (22/09/09)
Tu que chegas de Santarém
trazes os póros inflados de rio.
Eu que sempre estive em Belém
te ofereço meus olhos lavados
No fogo monstro dos crepúsculos.
Mocorongamente bebes a tarde
e ao anoitecer estarás de mãos dadas
com a estrela maior de tua constelação.
E eu ao teu lado, copo em punho,
alma ereta nas entranhas desta vida
que nos fere e é ferida.
Sou teu irmão de longa data, e gerados e
paridos na mesma placenta poética
agrupados no mesmo campo de batalha
comcatendo contra os morteiros do tédio
e os fuzis da solidão... Nossa guerrilha lírica.
A arma como sabes é a poesia
e a munição é a paixão
e pelo que vejo
estás bem municiado.
Meu amigo, é isso que os poetas precisam:
de uma paixão, boa bebidae mil amigos
Para que se torne palpável e comum
a utopia do infinito.
Sandro Barbosa.
quarta-feira, 23 de setembro de 2009
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