Como se não houvesse lugar nenhum.
Nenhum instante.
Rancor, penar, não sinto.
Sinto somente o ar.
Não há brisa, não há luar.
Só a luz que pisca amarela,
como se não quisesse iluminar.
Noite escura,
de bola na caçapa,
sem capa, a caça.
O celular insistente,
o barulho no lugar da voz,
e o dedo a teclar à distancia.
O copo vazio,
papéis rabiscados pelo chão.
O corpo meio estático, frio.
A retina sem nenhuma cor,
ausência de sorriso,
e a saudade à explodir dor.
Lembranças povoam a solidão,
a alma à espera da costura dos sonhos,
tentando conciliar a loucura de estar são.
Lumar(22/09/09)
quarta-feira, 23 de setembro de 2009
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário