Olhando a tarde que se vai pela janela,
Deixando tudo com um vermelho acobreado.
Deixando a vida meio morna,
Deixando minha alma confusa.
Olhando o rio correndo lento,
Parecendo ter preguiça de chegar em algum lugar.
Fazendo com que a vida se torne longa,
Fazendo que eu me sinta estranha,
diante de tudo que tenho a fazer.
Olhando a vida pela janela,
Deixando-a vermelho acobreada,
Morna, lenta, estranha,
Permitindo enfado, tédios, colapsos depressivos...
Permitindo sonhos entrecortados com pesadelos.
Sem duendes, sem cavaleiro andante, sem príncipe encantado,
Sem bruxos, magos, feiticeiros.
E continuo olhando a tarde da vida que se vai ao longo do rio pela janela.
Lumar (19/11/08)
quinta-feira, 20 de novembro de 2008
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