Quando chega a noite tenho um encontro marcado com a solidão.
Solidão de pessoas;
Solidão de palavras;
Solidão de verdade;
Solidão que só trás saudades;
Quando chega a noite vou jantar com a indiferença.
Indiferença que fere;
Indiferença que mata;
Indiferença que amordaça;
Indiferença que faz doer o coração.
Quando chega a noite durmo com o desprezo.
Desprezo que corroi;
Desprezo que machuca;
Desprezo que não fala;
Desprezo que dói.
Quando chega a noite, tenho vontade que não amanheça,
Por que esta é uma daquelas noites que nunca chegam ao fim.
Marquinho Mota
quarta-feira, 5 de novembro de 2008
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