domingo, 5 de maio de 2013

20 minutos até o final.


A vida correndo ao largo da janela de vidro fumê.
Pensamentos voando em torno de sentimentos,
sentimentos manipulados pela liberdade de ser.
Chuva fina faz a melodia e reproduz melancolia e dejavu.
Fotos, fatos, acasos, sorrisos, adeus.
O tempo brinca com a viagem, transforma o cenário,
dispensa espaço, entorna o caldo, transborda o peito.
Resume o mundo no agora, amanhã... talvez.
Campainha ressoa, fim de linha, solidão.

Lumar (03/05/13) 

sexta-feira, 3 de maio de 2013

Eu queria ser Antonia Melo

Eu queria ser Antonia Melo
com seus interditos proibitórios.
Ter sonhos de liberdades
com o Xingu ao fundo
e com a paz de quem só faz o bem.

Eu queria ser Antonia Melo
com sua coragem infinita
para tomar Xingu na veia
e não ter medo da cara feia
dos homens maus que constroem o monstro
Eu queria ser Antonia Melo
com sua pegada forte
rumo ao horizonte numa luta gigantesca,
e poder lutar ao lado dos parente do Tapajós
onde  nós nascemos na areia.

Eu queria ser Antonia Melo ao lado de Raoni
E não deixar meu rio ruir
Apenas rugir como leão 
contra Belo Monstro.

Eu queria ser Antonia Melo desde que eu nasci.

Marquinho Mota

quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013


Em caso de emergência,
quebre o vidro, quebre o gelo, quebre o muro, quebre o medo.

Em caso de emergir
suspire, grite,cante, faça se ouvir.

Em caso de amor, ah!!!!
Me procure, me ache, me invente, me enxergue: Estou aqui.

Lumar(28/02/13)

terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

Simplesmente


Palavras que dançam no papel,
trazem harmonia, paz, luz, amor,
felicidade, justiça,igualdade, fé,
esperança, solidariedade, confiança.

Palavras que calam na boca, no peito,
que desesperam, enlouquecem, mentem,
menosprezam, traem, empobrecem, distanciam,
diminuem, encardem a alma.

Palavras.....
Entre vírgulas, entre aspas,
que dizem tudo ou não dizem nada,
que vão e vem no vento,
que viajam no pensamento,
que tatuam espaço e tempo,
que passam e ficam em mim.

Palavras mono, longas, partidas, quebradas,
palavras em versos, em prosas,
significativas, irrelevantes, enfim...
Palavras... por causa delas
ficamos assim, a principio do fim.

Lumar (05/02/13)