quinta-feira, 3 de novembro de 2011

Falo de corpo e alma, falo pelos cotovelos.
Com os olhos, também falo.
Falo aos quatro ventos, falo com as mãos,
falo na dança do tempo,
no contratempo de falar.
Falo no hiato do pensamento,
falo no silêncio do ato falho.
Só me calo quando dá calo na língua ou
quando minha boca no seu falo está.
Lumar (02/11/11)

2 comentários:

Socorro Carvalho disse...

Huummm que delícia de poema!!
Já estou emprestando para postar em meu blog, viu.
Caraca. Uma viagem!! Uma viagem ao desvario, ao êxtase...lembrei do meu amor... kkkkk
E que amor!!! kkkkk
Beijos Luma!! Lindaaaaa inspiração!!

neucivaldo disse...

Bela construção.