Me olho no espelho,
cara amassada, cabelo desgrenhado,
resto do ontem que se foi.
Não reconheço quem sou.
Apenas vejo um espectro viciado em sentir, em ter, em querer.
Espectro vagante,
ponderando o errado do certo.
Espelho, espelho meu,
diga se tem alguém mais ridículo que eu?
Espectro sim.
terça-feira, 21 de outubro de 2008
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