segunda-feira, 17 de novembro de 2008

A terra é azul, Gagarin.
O tesão é azul, Pfizer.
A realidade é azul, Neo.
A fase é azul, Rodin
E tudo de ruim se perde quando se mergulha na imensidão do azul...

No azul do infinito dos olhos de quem se ama;
No azul do infinito de quando a lua chega
No infinito... na imensidão
Mas tudo acaba no vermelho
Dos olhos azuis assassinos
No vermelho da vergonha escancarada da injustiça, da covardia
No vermelho do sangue que escorre da garganta dos excluídos
No vermelho do sangue que bombeia o coração de tudo.

Tudo é azul,
Mas sempre termina no vermelho
Do sangue que pulsa no coração.


Lúcia e Marquinho.

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