quarta-feira, 8 de abril de 2009

O homem, o guarda - chuva e a madrugada

Seu caminhar é trôpego,
Seu cantar é rouco,
Seu sonhar é louco,
Sua esperança é finda.

Seu amanhã foi ontem,
Seu querer vagueia longe,
Seu tudo é quase nada,
Sua vida expira.

Expira aos poucos...
Num trago, num gole,
em dias sem comida,
em noites vazias,
em solidão.

Lumar(08/04/09)

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