quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

Sem sombra de dúvida

Gosto quando roubo

teu sorriso escrachado.

Gosto quando te tenho

em minhas mãos.

Gosto quando tiramos

as máscaras, as amarras,

os grilhões.

Gosto de realçar teu viço,

de te mascar, te rasgar,

te comer, te absorver.

Gosto de reter teu gozo,

te massagear as costas e teu ego,

gosto até de lamber tuas feridas.

Gosto de te ter assim...

Perto, longe, dentro em mim.

Lumar(17/12/09)

Um comentário:

Marquinho disse...

Muito legal a sua poesia.