sábado, 2 de junho de 2012

Amanhecer

Os amanhãs não são iguais a nada!
Ao todo, ao tudo, ao toldo que
te acompanha no teu dia a dia.
Deslizam palavras num espaço branco,
diante da visão em preto e branco no meu quarto escuro.
Deslizam sons na soturna noite,
sem pensamentos esparsos ou espaços sem medo.
Deslizam manhãs num arco-íris sem fundo.
Deslizam milhões de pétalas num redemoinho confuso.
Divago ao todo, ao tudo, à soldo.
Desmancho ao toque estranho do existir.

Marquinho Mota e Lumar.

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