(essa na minha opinião, é uma das mais bonitas poesias da língua portuguesa. Vida longa a Manoel Bandeira)
Eu faço versos como quem chora
De desalento... de desencanto...
Fecha o meu livro, se por agora
Não tens motivo nenhum de pranto.
Meu verso é sangue. Volúpia ardente...
Tristeza esparsa... remorso vão...
Dói-me nas veias. Amargo e quente,
Cai, gota a gota, do coração.
E nestes versos de angústia rouca,
Assim dos lábios a vida corre,
Deixando um acre sabor na boca.-
Eu faço versos como quem morre.
Manoel Bandeira
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terça-feira, 16 de setembro de 2008
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Um comentário:
Pai e tia Lu, o blog está muito lindo..
as poesias e tudo mais..
a saudade é muita.
Nós amamos vocês!
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