Sei que minha morte está anunciada.
Vou Morrer.
Isto é definitivo.
Todos morrem.
Mas, sinceramente, eu queria ter escrito as poesias que Fernando Pessoa escreveu,
Amado as mulheres que ele amou,
usado as drogas dos Campos que ele usou.
Mas eu não sou Fernando Pessoa,
e sinceramente, meu Anjo não se chame Augusto,
prefiro Augusta.
Quem sabe um dia chegarei perto dele,
e falarei sobre a metafísica,
quem sabe eu passe perto da Tabacaria,
e veja o dono sorrir.
Mas eu não sou Fernando Pessoa,
Nem tenho Anjo da guarda,
Mas eu tento...
É o que me resta no País do carnaval....
Desculpem-me... acabou a breja
Marquinho Mota
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Um comentário:
Postar um comentário