segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

Olho da alma


Borboletas colorindo o dia,
enfeitando os jardins com a sua leveza.
Borboletas no estomago,
lembrando a todo instante a ansiedade
a sua ausência, a saudade.
Borboletas filhas da metamorfose,
metamorfose de pele, de corpo, de alma,
que ao sair do casulo deixa suas
cicatrizes, mágoas e medos,
e mostra ao mundo sua beleza de ser.
Vida breve, como a duração de um dia
e um dia com duração de uma vida.

Borboletas rosas pousando nas rosas
que plantei pra você.
Borboletas leves, me levem para ver o sol nascer
em um local que faz frio
e que só o seu amor aquece.

Borboletas pequenas, grandes como sua alma,
sempre voando, por ai.

Lumar e Marquinho Mota

Nenhum comentário: