terça-feira, 17 de novembro de 2009

Alterdormecida

Silêncio!

A cidade dorme.

Pés descalços caminham

na madrugada nua.

Olhos espreitam pelas frestas,

seus sonhos, seus medos,

sua esperança.

A cidade sonolenta

embala os corpos

enganados pelo tempo.

Silêncio!

Não desperte os tentáculos

que esmagam a alma.

Deixe que o ser flutue

na fina teia do próximo pulso.

Lumar(16/11/09)

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